quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Mas a boba e perdida ainda volta de vez em quando, para fazer os amores fugirem porque eu nao me conformo com alguem me amando,chame-me de masoquista, de feminista, de amarga, de mal amada ou whatever acontece que eu simplesmente nao me vejo confiando, nao me vejo de maos dadas sentada na varanda com a pele enrugada numa labuta de dona de casa me vejo mais como a senhorinha chata com gatos e uma estante cheia de livros, cheia de amigos, tomando aquele chá para aquecer as memórias e rir do quanto meu jovem eu trabalhou e nao apenas sonhou por seus ideais, que fui livre na medida em que a subjetividade da liberdade me permitiu, mas que viveu as borboletas no estomago, a boca seca, as maos sem controle e apercepcao da involutariedade dos musculos do coracao e da língua, a falta de controle. Que fui Santa, que fui Vadia e acima de tudo que fui Mulher!

Um comentário:

Anônimo disse...

Cuidado!Eles temem quando se é mulher demais!