terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nelson Rodrigues


libertaram minha criança interior e ela esta nos seus minutos de loucura agora Estou muito acida hoje mas nem chego aos pes de Nelson Rodrigues

Não reparem que eu misture os tratamentos de "tu" e "você".
Não acredito em brasileiro sem erro de concordância.
(e e por isso que todos amamos o Lula)

Não há nada mais relapso do que a memória. Atrevo-me mesmo a dizer q a memória é uma vigarista, uma emérita falsificadora de fatos e de figuras.(Sempre falha quando mais se precisa e tenta nos enganar com meros fragmentos)

"Perfeição é coisa de menininha tocadora de piano."(como sou uma aprendiz nessa arte aceito a meia-perfeição)

O 'homem de bem' é um cadáver mal informado. Não sabe que morreu(Não tem nem como remediar homem eh um bicho desprezivel)

Os homens mentiriam menos se as mulheres fizessem menos perguntas.(E nos fariamos menos perguntas se eles entendessem a linguagem corporal,pois uma mulher se comonica com outra apenas com os olhos as palavras são meros artefatos para dar mais emoção)

Quero crer que certas épocas são doentes mentais. Por exemplo: - a nossa

No passado, a notícia e o fato eram simultâneos. O atropelado acabava de estrebuchar na página do jornal.

No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Alice no País das Maravilhas não é um livro para crianças


Quando o li pela primeira vez ainda compartilhava da opinião de Alice que um livro so e bom quando tem figuras e dialogos e o filme da disney não ampliou nada essa visão mas quando o reli agora mudei completamente de opinião.Aguardando ansiosa a versão de Tim Burton para as telinhas...
O livro implica questões de lógica (com uso freqüente do
absurdo), física (antecipando, em relação às dimensões de
tempo e espaço, o horizonte espantoso da ciência contemporânea)
e filosofia. Neste último caso estão o enigma da identidade
pessoal (assunto da filosofia contemporânea), controvérsias sobre ética
(portanto sobre valores associados ao nosso comportamento),
disputas sobre linguagem (o problema do sentido das palavras,ambiguidades)
Alice nunca deixou de ser o que sempre foi
— um livro de prazer para leitores de todas as idades, uma
experiência das mais surpreendentes e deliciosas que o mundo
dos livros pode oferecer: narrativa fluente e rica, linguagem
brilhante e simples, diversão num ritmo de inteligência veloz
(não de burrice veloz, como ocorre hoje em clips, games e em
muito da televisão e do cinema)
A Duquesa, uma das personagens mais loucas deste livro
“louco”, diz a Alice: “Seja aquilo que você pareceria ser”, e
logo passa a explicar a coisa “de um modo mais simples”:
“Nunca imagine que não ser diferente daquilo que pode
parecer aos outros que você fosse ou pudesse ter sido não seja
diferente daquilo que tendo sido poderia ter parecido a eles ser
diferente.”
O célebre gato de Alice prova que é louco com uma
curiosa demonstração “lógica”: “Para começar”, disse o Gato,
“um cachorro não é louco. Concorda?” “Acho que sim”,
respondeu Alice. “Bem”, prosseguiu o Gato, “você vê um cão
rosnar quando está bravo, e abanar o rabo quando está feliz.
Agora, eu rosno quando estou feliz e balanço o rabo quando
estou bravo. Logo, sou louco.”

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Adorei as tirinhas,entao resolvi coloca-las aqui para que tambem se dirvitam



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pagu

Contra os preconceitos,contra a mulher na voz de Rita Lee
Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão
Uh! Uh! Uh! Uh!...

Eu sou pau prá toda obra
Deus dá asas à minha cobra
Hum! Hum! Hum! Hum!
Minha força não é bruta
Não sou freira
Nem sou p*...

Porque nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem
Nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem...

Ratatá! Ratatá! Ratatá!
Taratá! Taratá!...

Sou rainha do meu tanque
Sou Pagu indignada no palanque
Hanhan! Ah! Hanran!
Uh! Uh!
Fama de p* louca
Tudo bem!
Minha mãe é Maria Ninguém
Uh! Uh!...

Não sou atriz
Modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima

!...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

BOB MARLEY .


Sozinho, meu pensamento focaliza em alguém. Deixo-o livre, e de repente meu coração aperta. Mas não estou triste, pelo contrário, deixo escapar um sorriso. Comer não me parece tão importante, agora me sinto alimentado por outra coisa. Acordo sempre com os mesmos pensamentos, e os mesmos me impulsionam a ter um grande dia. Quando te vejo sinto coisas estranhas, mas boas. Quando falo com você minha cabeça pensa direito, mas minhas palavras saem embaralhadas, e minhas mãos ficam suando. Meu pensamento focaliza alguém, esse alguém é você. É, estou amando.

menXwoman



Espantalho:- Eu não tenho um cérebro... só tenho palha.

Dorothy: -Como você pode falar se você não tem um cérebro?

Espantalho: -Eu não sei... Mas algumas pessoas sem cérebro falam de monte... não é?

Dorothy: -É, eu acho que você está certo.."

tchau I have to go now


Despedida

Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
Cecília Meireles

Toda despedida é dor... tão doce todavia, que eu te diria boa noite até que amanhecesse o dia.
William Shakespeare

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Antoine de Saint-Exupéry


E ele se sentiu profundamente infeliz. Sua flor lhe havia dito que ela era a única de sua espécie em todo o Universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!

“Ela teria se envergonhado”, pensou ele, “se visse isto… Começaria a tossir, simularia morrer, para escapar ao ridículo. E eu seria obrigado a fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela seria bem capaz de morrer de verdade…”

Depois, refletiu ainda: “Eu me julgava rico por ter uma flor única, e possuo apenas uma rosa comum. Uma rosa e três vulcões que não passam do meu joelho, estando um, talvez, extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito poderoso…”

Infância


"Infância não é a partir do nascimento com certa idade para uma certa idade.
A criança se torna um adulto, e esquece das coisas infantis.
A infância é o reino onde ninguém morre.
– Edna St. Vincent Millay


CONSOLO NA PRAIA

Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o 'humour'?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.

Carlos Drummond de Andrade

Meus brinquedos

De repente
Ao lembrar dos brinquedos queridos
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário
Me bate uma saudade
Me bate uma vontade
De voltar no tempo
De voltar ao passado
Mas nada acontece
Nada parece acontecer
E eu choro
Choro como o bebê que fui
E a criança que quero voltar a ser
Não quero crescer!

Clarice Pacheco

sábado, 3 de outubro de 2009

Sobre mim e Narguileses


Brick by boring brick
Ela vive num conto de fadas
Muito longe para nós encontrarmos
Esqueceu o gosto e o cheiro
Do mundo que ela deixou
Tudo se resume às lendas que eu lhe contei
Os ângulos estavam todos errados agora
Ela está tirando asas de borboletas
Com os pés no chão
E sua cabeça nas nuvens

Bem vá pegar sua pá
E vamos cavar um buraco fundo
Para derrubar o castelo, derrubar o castelo
Ba da ba da ba

Então um dia ele a encontrou chorando
Encolhida no chão sujo
Seu príncipe finalmente havia ido salvá-la
E o resto você pode imaginar
Mas era um truque
E o relógio soou 12 horas
Bem faça o favor de construir sua casa tijolo por tijolo
Ou os lobos vão derrubá-la
Com seus pés no chão
E sua cabeça nas nuvens


Bem você construiu um mundo mágico
Porque sua vida real é trágica
É, você construiu um mundo mágico
Se não é real
Você não pode ver com seus olhos
Você não pode sentir com seu coração
E não vou acreditar
Porque se é verdade
Você pode ver com seus olhos
Até na escuridão
E onde eu quero estar
Paramore

Lua crescente


esperando a hora arredondar para fazer, para agir
tantos projetos inacabados.....
tantos livros pela metade...
melodias desconhecidas,apressadas, românticas, clássicas
a saudade e o ócio me consumindo
O pais das maravilhas a esquina ,mas estou tão atrasada e esta tão frio aqui dentro....
um recomeço sem choro,sem coração partido não estava no roteiro
Improvisos e planos tem de ser colocados em pratica enquanto a lua cresce