quinta-feira, 6 de junho de 2013

não entendendo nada, eu entendi. já tô avisando o leitor: este aqui é um texto de mimimi. pois tem aquelas mulheres que realmente nos pegam pelas bolutchas. eu sou repetitivo. ando repetindo essa merda em todos os meus textos. esses textos que ficam em aberto, pendurados nesse varal patético que é a minha vida. as pessoas passam e leem. do jeito que quiserem. e acham coisas. pronto: o texto virou um mimimi de metalinguagem. eu meto a língua e paro. pensamentos canalhas me veem à cabeça, mas aí eu penso ao contrário: e se ela estivesse pensando a mesma coisa? aí eu recuo. sou abaladiço. qualquer coisa me faz tremer. e esses pensamentos: de você: com eles: isso me abala. esses pensamentos mexem comigo. então eu preciso sair. eu sinto que preciso correr o mundo. mas, covarde que sou, vou só até a Rua Augusta, que é o funil paulistano para onde escoa todo mundo que não está entendendo nada, mas acha que está. como eu. fazer mimimi na Augusta é mais legal. tchau.

— J.Castro

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