terça-feira, 25 de junho de 2013




It was not  anything he said or anything he did but the feeling  that came along with it
Crazy thing is , I don't know if I will ever fell that way again.
But I know if I should.
I know the world moves too fast and burn too bright (...)
I guees I just lost my balance.
I think the worst part of it all wasn't losing him. It was losing me(...)
I don't know if you know who you are until you loose who you are.


Acabei de ler o texto da Jessica mendes (O amor medroso) e  me vi nos dois extremos do texto. 
Não só porque minha primeira paixão foi por um medroso.
Mas porque meu gostar sempre foi medroso.
Em TODOS meus relacionamentos.
Sempre acreditei que meus motivos fossem substanciais e sempre implantei barreiras quando via o outro tentando moldar minha personalidade e meus costumes. Sempre tive um MEDO terrível de me perder no processo de gostar do outro. Mas esse jeito de exaltar meu amor próprio é bem errado, apesar de ser o mais fácil.
É imaturidade. É se prender a medos que aconteça comigo o que acontece no relacionamento desequilibrado e conturbado dos meus pais, é um não querer passar por isso na própria pele. É deixar a criança interior falara mais alto e dominar os desejos e anseios adultos.
Perdi a melhor parte dos relacionamentos na desconfiança. Na espera pelo pior. Deixando meus medos infantis me dominarem e no auge das partes boas e bonitas esfriava automaticamente. Nunca vivi o relacionamento. Embebi estrategias que me deixavam em cima do muro e com o controle.

Mas a pior parte é lidar com alguém medroso como você.



Nenhum comentário: