
Então eu te entregaria todo meu romantismo barato, todos os meus clichês e a menininha dos meus textos mais doces. Repetiria meus mais eloquentes, e mesmo os mais sem sentindo, discursos. Te daria meu toque suave, minha voz baixinha e o calorzinho de estar nos meus abraços eternos. É só você fingir que não se importa com meus melindres e me deixar soltar minha parte marginal; e então tentar, não me consertar, mas me mostrar melhores possibilidades além desse tipo de tristeza na qual me viciei. Eu te dou atenção, muito carinho e você me retribui com sua companhia. Se eu me doar você me segura?
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