A menina era uma graça, de uma quietude confundida com doença
inventava histórias e viajava contando-as com um brilho nos olhos
Quase como se ouvisse bossa-nova, quase como se voasse, como se tudo fosse só sonho
Brincou de amarelinha foi do céu ao inferno,
pulou corda e anos na escola,
brincou ciranda pra saber lidar com o ciranda da vida,
meteu o dedo na tomada e percebeu que essa eletricidade nem se compara com aquela sentidas nas pontas do contato entre pessoas,
chorou quando seu livro de contos de fada se desfez...
sempre soube como guardar no olhar as vontades,
sempre teve melhores amigas espalhafatosas pra poder curtir mais sua timidez,
Já teve sua fase de fugas dos frufrus para o suor a lama
é nerd assumida, feminista assumida e escreve as escondidas
Nota:O título se refere a minha mania de sempre falar de mim mesma na terceira pessoa.
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